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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Marco Rossi: a mulher por inspiração


Imagem: 1. “O Boto” (óleo sobre tela 100 x 100 cm – obra as Série “Retratos na Floresta” – modelo: Silvana Tikami – década de 2000 – acervo Marcos Peters). 2. Retrato de Marinês Takano como índia Kalapalo (óleo sobre tela 40 x 30 cm da Série “Retratos na Floresta” – obra exposta em salão anexo ao Prêmio Face Flóreo 2006). 3. Nu feminino (óleo sobre tela 60 x 140 cm – década de 2000 – acervo Luiz Fernando Amorim Robortella). 4. Obra elíptica da Série “Still Life” (esta com nu feminino integrante de exposição individual na Galeria de Arte do CCBEU – Centro Cultural Brasil Estados – Santos, SP, 1993). 5. A fotógrafa Alessandra Cestac retratada, aos 10 anos de idade, como uma princesa espanhola do século XVII (óleo sobre tela colada em madeira – obra integrante da exposição “Sueño Del Recuerdo”, de homenagem a Velázquez (CCBEU – Centro Cultural Brasil Estados – Santos, 1991). 6. Obra da Série “Nu feminino com fundo de olho e samambaias” orientada pelo oftalmologista Eduardo Paulino (técnica mista sobre placa – 70 x 50 cm – década de 1980) . 7. Nu feminino (tinta acrílica sobre tela 65 x 100 cm – 1989 – primeira aquisição: Galeria André, São Paulo). 8. Obra da Série “Egito Antigo” (obra integrante de exposição individual na Galeria de Arte do CCBEU – Centro Cultural Brasil Estados – Santos, SP, 1995). 9. “Indinha Kalapalo” (óleo sobre tela 80 x 60 cm – obra as Série “Retratos na Floresta” –– década de 2000 – acervo Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo).

Se comecei como desenhista, tendo enveredado pelo caminho experimental, fui, aos poucos, incorporando a pintura no meu trabalho. Tornei-me pintor – no sentido próprio, com conhecimento de técnica, sua base química, sua origem histórica – no final da década de 1980, sob orientação de Daniel Carranza. Antes, ainda na década de 1970, já havia incorporado a fotografia como auxiliar do realismo de minha obra, essencialmente dedicada à mulher e ao retrato. Das muitas fases, ela só não aparece nos trabalhos abstratos. São muitas as motivações das pinturas simbólicas, como por exemplo as que têm como cenário o Egito antigo e a mulher como protagonista, ou as indígenas Kalapalo do Xingú da série “Retratos na Floresta”. Todas com um traço comum: a femina por inspiração. Até mesmo na série Still Life, a capacidade única de gestação da mulher está representada nas frutas retratadas.

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